Highligths do Congresso Europeu de Cardiologia 2018

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Highligths do Congresso Europeu de Cardiologia 2018

[/vc_column_text][vc_column_text css=”.vc_custom_1572276607864{margin-bottom: 20px !important;}”]O Congresso Europeu de Cardiologia (ESC Congress) 2018, que decorreu em Munique entre os dias 25 e 29 de agosto, contou com cardiologistas internacionais, num ambiente de aprendizagem e partilha.

Este ano, foram apresentadas novas guidelines em áreas relevantes para a prática clínica, nomeadamente Hipertensão Arterial, Doença Cardiovascular na Gravidez, Revascularização do Miocárdio, Síncope, e 4ª Definição Universal de Enfarte do Miocárdio.

No dia 26 teve lugar uma sessão de boas-vindas organizada pela Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC), que procurou juntar no seu stand todos os especialistas portugueses para um cocktail. De acordo com esta sociedade, “a adesão foi enorme e este Get Together demonstrou que Portugal esteve em força neste evento, um dos mais importantes na área da Cardiologia”. O nosso país esteve, assim, amplamente representado e a oportunidade de convívio num ambiente mais informal ajudou na integração de todos os elementos e na partilha de conhecimentos. “A Sociedade Portuguesa de Cardiologia orgulha-se daquilo que esta especialidade atingiu até ao momento, mas está ciente de que há ainda um longo caminho pela frente. É, por isso, importante participar em congressos como este, de forma a estarmos sempre atualizados sobre novas recomendações e acompanhar o que de mais atual se pratica no mundo da Cardiologia”, refere a SPC.
Em entrevista, o Prof. João Morais, presidente da SPC, explicou o que representa para a Cardiologia nacional e internacional este congresso.

DISCURSO DIRETO | PROF. JOÃO MORAIS

Quais foram os principais temas abordados durante o Congresso Europeu de Cardiologia?

O congresso Europeu de Cardiologia é hoje a maior realização científica no domínio da Medicina Cardiovascular. Mais de 32 mil participantes distribuem-se por centenas de sessões científicas ao longo de quatro dias, tornando praticamente impossível sumariar tudo o que lá acontece. Todos os grandes temas da Cardiologia estão presentes neste congresso, abordados de inúmeras formas. Desde a sessão mais simples na área da Cardiologia Clínica até aos temas ultra-complexos da Arritmologia, tudo é possível encontrar. Naturalmente que há sempre destaques a realçar. É neste congresso que a Sociedade Europeia de Cardiologia todos os anos apresenta novos documentos de guidelines, peças essenciais à prática clínica do dia-a-dia. Também neste forum os grandes grupos de investigação apresentam os resultados dos mais importantes ensaios clínicos, a partir dos quais novas armas terapêuticas são lançadas.

Das guidelines lançadas, Arterial Hypertension,Fourth Universal Definition of Myocardial Infarction, Syncope, Myocardial Revascularization, Cardiovascular Diseases during Pregnancy, quais merecem, na sua opinião, maior destaque?

Todas merecem destaque já que todas têm importante implicações no nosso dia-a-dia e para os nossos doentes.
Talvez pela abrangência que têm, interessando a um público que vai muito além da Cardiologia e dos cardiologistas, as guidelines de Hipertensão Arterial mereçam esse destaque. Como sempre, cada um destes novos documentos traz novidades que derivam da investigação realizada e este não é diferente. Apenas a título de exemplo, este novo documento preconiza que a terapêutica inicial de um hipertenso deve ser feita com base em combinações terapêuticas em vez de monoterapia. Parecendo algo de banal, esta recomendação vai mudar muito a nossa prática.

Como descreveria a presença portuguesa neste evento? Crê que o Get Together organizado para os cardiologistas portugueses foi um ponto importante?

Portugal ao longo da ultima década tem estado sempre presente com uma notável elevação. Seja nas participações a convite, seja na apresentação de trabalhos originais, são muitos os portugueses que ativamente participam no congresso. Para alem da intervenção científica direta, muitos são os portugueses que têm lugar em organismos da ESC, em especial nos grupos de estudo e nas associações. O Get Together foi, para os portugueses, um momento alto e sem precedentes.
Muitas dezenas de portugueses responderam ao apelo da SPC, tendo-se ainda associado um razoável numero de colegas de outros países. De algum modo validando a importância da iniciativa, tivemos ainda o privilégio de receber no stand da SPC vários colegas que hoje ocupam lugares nos corpos diretivos da ESC, designadamente o presidente eleito, o presidente passado e um dos atuais vice-presidentes.

Quais as principais conclusões que se podem tirar deste congresso?

Creio que as conclusões mais importantes residem na grandiosidade da própria ESC.

Apesar das crescentes limitações que todos conhecemos relacionadas com, desde a falta de apoio da indústria farmacêutica e de equipamentos, à inscrição de médicos em eventos científicos, o congresso europeu continua a crescer. Cresce em números mas cresce também em importância!

São cada vez mais as sociedades científicas que em todo o mundo procuram aderir e juntar-se à ESC e já são poucas as nações que ainda o não fizeram. Caminhamos para um mundo global e a comunidade cardiológica mundial dá o exemplo.

Para terminar podemos afirmar que não é possível trabalhar no denominado mundo da Medicina Cardiovascular fora do mundo que hoje a ESC representa e isto é verdade para os profissionais de saúde, mas também para os decisores e para os reguladores.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column css_animation=”right-to-left” width=”1/2″][vc_single_image image=”2275″ css=”.vc_custom_1572276627579{margin-bottom: 20px !important;}”][vcex_social_share style=”minimal” sites=”%5B%7B%22site%22%3A%22twitter%22%7D%2C%7B%22site%22%3A%22facebook%22%7D%2C%7B%22site%22%3A%22email%22%7D%5D”][/vc_column][/vc_row]

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