“Depois da tempestade, vem a tragédia.” Porque acredita que pode contribuir para fazer a diferença, a Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC) não ficou indiferente à catástrofe que a passagem do ciclone Idai provocou e expressou a sua solidariedade para com o povo moçambicano através do apoio monetário à atividade desenvolvida pela Assistência Médica Internacional (AMI) naquele país e apela aos seus sócios que se juntem a esta iniciativa e a todos os que, no terreno, lutam pela sobrevivência das vítimas desta tempestade.
Defendendo que “a ajuda de todos vai ser necessária para minimizar os danos causados pelo ciclone Idai” e que “a AMI é uma organização não governamental, com autorização do Ministério da Saúde de Moçambique para atuar no terreno, a direção da SPC decidiu contribuir para a missão de promoção de saúde da AMI em Moçambique, através da doação 10 000 euros a esta instituição”, explica o Dr. Diogo Cavaco, membro da direção e tesoureiro da SPC.
Lembrando que “a AMI conta com um histórico bem conhecido de missões de auxílio de populações em situações de catástrofe e, concretamente, assumiu a prestação de cuidados de saúde no Centro de Saúde de Nhanconjo, na Beira, com a prioridade de atuar no tratamento da cólera, que atinge já números preocupantes na região”, o representante da SPC deixa um apelo a todos os sócios para que se juntem a esta ação de solidariedade.
SOBRE A MISSÃO:
Intitulada “Missão de Emergência AMI”, o objetivo da ação de ajuda humanitária que se deslocará ao local, composta por 9 médicos, 4 enfermeiros, 11 logísticos e 2 gestores de projeto, é trabalhar no levantamento de necessidades e realizar uma primeira intervenção no terreno, em colaboração com os parceiros locais. Numa primeira fase, já foram comprados e levados para o terreno bens alimentares essenciais, como arroz, farinha de milho, sal, açúcar, óleo, água, mas também medicamentos e material de apoio médico.
ATUAÇÃO NO TERRENO:
Naquela que foi uma das piores tempestades que assolaram o hemisfério sul, o ciclone Idai deixou um rasto de destruição e a ameaça de propagação de doenças altamente contagiosas, como é o caso da cólera e da malária, pelo que é urgente atuar rapidamente no sentido de abrigar, alimentar, fornecer água potável e evitar os surtos de doença. Entretanto, já está a decorrer uma campanha de vacinação contra a cólera através de uma vacina oral com uma eficácia superior a 80% e que se prevê abranger 884 mil pessoas.
Com o seu hospital de campanha já totalmente operacional na resposta à cólera e a funcionar 24h por dia, em estreita colaboração com o Centro de Saúde de Manga Nhaconjo e em coordenação com a Organização Mundial de Saúde, a AMI está a trabalhar intensamente no combate ao número crescente de casos de cólera que já se verificam.
IMPACTO DA TRAGÉDIA:
De acordo com a última estimativa, o número de pessoas afetadas pelo desastre natural é de 1 milhão e 300 mil, com 602 mortes confirmadas, e o número de famílias beneficiárias de assistência humanitária é de 29 291. O grupo de pessoas afetadas inclui todas aquelas que perderam as casas, precisam de alimentos ou de algum tipo de assistência.
SOBRE A AMI:
Com um historial de 30 anos de presença em Moçambique, quer em missões de emergência (Campos de Refugiados e Acantonamentos de desmobilização militar durante e após a guerra civil, cheias de 2000 e 2012), quer em missões de desenvolvimento em várias províncias, a AMI opera atualmente através dos PIPOL (Projetos Internacionais em parceria com organizações locais).
A estratégia adotada pela AMI com os PIPOL, permite não só fortalecer a sociedade civil local, como dispor de parceiros que lhe servem de antena, em situação de emergência, para poder dar uma resposta imediata.
PORQUÊ AJUDAR:
De acordo com uma primeira previsão, e em função das necessidades, a missão deverá durar entre 1 e 3 meses, esperando-se custos na ordem dos 100 000 a 300 000 euros.
Com danos incalculáveis e um período de recuperação impossível de definir, toda a ajuda a esta população é bem-vinda e existem várias formas de participar no esforço de ajuda.
Com danos incalculáveis e um período de recuperação impossível de definir, toda a ajuda a esta população é bem-vinda e existem várias formas de participar no esforço de ajuda. A SPC apela, assim, aos seus sócios, que se juntem a esta iniciativa e a todos os que, no terreno, lutam pela sobrevivência das vítimas desta tempestade.
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Emergência: Moçambique
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Para ajudar basta dirigir-se a uma caixa de pagamento e pedir para passar o código “Missão Moçambique” indicando o valor com que quer contribuir para esta causa. Podem ser feitas doações a partir de 1€. Em 28 lojas FNAC estarão também disponíveis mealheiros da AMI onde os clientes podem deixar o seu donativo.
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