Cardiologista Português na direção da Associação Europeia de Cardiologia de Intervenção Percutânea

O cardiologista português Rui Campante Teles foi recentemente eleito para integrar a Direção da Associação Europeia de Cardiologia de Intervenção Percutânea (EAPCI), como Vice-Presidente da Comissão de Educação e Formação.

Em entrevista, reforçou que o trajeto da Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) “tem sido traçado em continuidade, tanto com a anterior Direção, como com a atual, e integrado plenamente no seio da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, que é, no fundo, a Sociedade onde todos nos revimos.” De acordo com o especialista, pretende-se que haja uma evolução, tanto da APIC, como dos projectos que dela derivam. Por fim, explicou o que significa para si esta eleição e quais os planos da Direção que integra para o futuro.

DISCURSO DIRETO | DR. RUI CAMPANTE TELES

Foi recentemente eleito para integrar a Direção da Associação Europeia de Cardiologia de Intervenção Percutânea. O que é que isto significa para si?

Para mim, significa o reconhecimento internacional do trabalho que APIC tem feito em Portugal e no estrangeiro, através de várias iniciativas que têm visibilidade, tanto a nível nacional, como a nível daquilo que é uma parceria estratégica europeia.

O que é que a Cardiologia nacional pode ganhar ao ter um representante português na Direção desta entidade?

No contexto da Europa e de um mundo globalizado, é fundamental que possamos ter elementos que, no desempenho das suas funções europeias, possam representar Portugal e criar oportunidades para que o nosso país tenha sucesso, tanto dentro, como fora de portas. Por este motivo, é bom estarmos nos órgãos de decisão e desenvolvimento da Cardiologia portuguesa e internacional!

O que se pode esperar desta Direção?

A Direção da EAPCI é liderada pelo Prof. Andreas Baumbach e contem comissões que também integram outros portugueses. Posso adiantar que esta Direção tem como prioridade conseguir manter a elevada diferenciação e progresso da Cardiologia de Intervenção a nível da Europa, bem como garantir que a educação e formação tenham cada vez mais qualidade e sejam mais homogéneas. Isto é importante para que os doentes possam ter acesso, não só a técnicas, mas a profissionais devidamente credenciados e capazes de tratar desde as situações mais simples, até às mais complexas.

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