Stress, antecedentes familiares de doença cardiovascular, tabagismo, sedentarismo e excesso de peso ocupam o lugar de topo na lista de fatores de risco para a doença cardiovascular

Este é o resultado de um inquérito promovido pela Sociedade Portuguesa de Cardiologia que conta já com 1009 participantes.

No âmbito do Dia Mundial do Coração, a Sociedade Portuguesa de Cardiologia lança a campanha «Sabe que tipo de coração é o seu?» e convida os portugueses a medir o seu fator de risco para a Doença Cardiovascular.

«Teste o seu risco cardiovascular e fique a saber que tipo de coração é o seu.» Esta é a mensagem que a Sociedade Portuguesa de Cardiologia está a disseminar, tentando com este inquérito online ajudar os portugueses a identificar o seu risco e propensão para o desenvolvimento de uma doença cardiovascular e promover, assim, uma atitude mais consciente e preventiva face àquela que ainda figura a primeira causa de morte em Portugal, a Doença Cardiovascular.

Até ao momento foram recebidas 1009 respostas, no decorrer desta semana, e cujos resultados permitem aferir que, em média, os portugueses com idades entre os 35 e os 70 anos admite ter, pelo menos, três fatores de risco.

Os resultados não são, assim, animadores. 53% dos portugueses admite sofrer de stress e de antecedentes familiares, 48% admite fumar ou já ter fumado, 47% afirma que é sedentário e 43% que tem excesso de peso.

Em dez fatores de risco apresentados (antecedentes familiares de doença cardiovascular, tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, má alimentação, excesso de peso, hipertensão arterial, colesterol elevado, stress e diabetes), o objetivo deste inquérito é promover e aferir o reconhecimento do risco cardiovascular de cada um dos participantes e consciencializar, simultaneamente, para o impacto do risco cardiovascular para a saúde do coração. Em 1009 participantes estes foram os resultados:

Vida stressante – 53%

Antecedentes familiares de doença cardiovascular: 53%

Tabagismo – 47%

Sedentarismo – 46%

Excesso de Peso – 42%

Colesterol elevado – 26%

Hipertensão arterial – 22%

Má alimentação – 19%

Diabetes – 8%

Álcool em excesso – 7%

Com estes resultados torna-se evidente o impacto que um estilo de vida pouco saudável tem na saúde cardiovascular e é, por isso, tão importante combatê-lo.

Se cuidarmos desde cedo do nosso coração, estamos a cuidar da forma como envelhecemos. A prevalência da Insuficiência Cardíaca, que afeta 13% da população portuguesa com idades compreendidas entre os 70 e os 79 anos, é uma das prioridades da Cardiologia nacional e está a aumentar de dia para dia. Se nada for feito no sentido de contrariar esta tendência, em 2030 terá atingido mais 33% de pessoas no nosso país.

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