Cardiologistas Portugueses pelo mundo

Cardiologistas Portugueses
pelo mundo

Cardiologistas Portugueses pelo mundo
Bárbara Cardoso
Insuficiência Cardíaca e Transplantação Pediátricas
Naturalidade:
Porto, Portugal
Local de trabalho:
Freeman Hospital em Newcastle-upon-Tyne
1. Há quanto tempo está a trabalhar no estrangeiro?

Estou a trabalhar no estrangeiro há 5 anos. Trabalhei no Reino Unido entre 2016 e 2020 e no Canadá de 2020 a 2021, na área da Insuficiência Cardíaca e Transplantação Pediátricas.

2. Motivo pelo qual saiu do país?

Do ponto de vista profissional, interesse em especializar-me em Insuficiência Cardíaca e Transplantação Pediátricas num centro com reputação mundial e grande volume de doentes. Do ponto de vista pessoal, uma enorme curiosidade em conhecer outras culturas e formas de viver.

3. Local de trabalho e funções?

Freeman Hospital em Newcastle-upon-Tyne, no Reino Unido – Senior Fellow em Insuficiência Cardíaca e Transplantação Pediátricas.

4. Principais projetos atuais?

Os meus principais projectos actuais são nas áreas da histocompatibilidade em transplantação cardíaca pediátrica e medicina de precisão em cardiomiopatias primárias.

5. Vantagens de trabalhar nesse país?

Maior oferta de oportunidades de trabalho e investigação. Maior flexibilidade e mobilidade na carreira profissional.

6. Principais diferenças com Portugal?

Essencialmente as mesmas que as principais vantagens de trabalhar no Reino Unido. Do ponto de vista assistencial, a comunicação com os doentes e suas famílias é definitivamente mais estruturada e as suas decisões mais informadas.

7. Como é vista a cardiologia nacional lá fora?

Não sei se se pode dizer que exista uma visão generalizada de como é a cardiologia portuguesa. Do meu ponto de vista, os médicos portugueses têm uma excelente formação teórica e ética profissional, assim como capacidade de adaptação a situações imprevistas.

8. De que forma a SPC pode ser útil para quem trabalha no estrangeiro?

Ser uma ponte entre Portugal e o estrangeiro: Organização de conferências/ encontros com a participação de médicos portugueses a trabalhar fora de Portugal, para troca de experiências e conhecimentos. Nomeação de representantes da SPC no estrangeiro.

9. Objetivos/planos futuros?

Conjugar o trabalho assistencial com uma carreira académica e dedicar-me a um projecto de doutoramento.

10. Do que tem mais saudades de Portugal? Considera a possibilidade de regressar?

Da família e amigos, do clima e estilo de vida.

11. Alguma ideia ou mensagem que gostasse de deixar à cardiologia portuguesa?

Apenas de que continuem o excelente trabalho, que está ao nível mundial.

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