
Hospital Cascais
- Unidade Local de Saúde do Alto Ave
- Unidade Local de Saúde Trás-os-Montes e Alto Douro
- Centro Hospitalar Universitário São João
- Centro Hospitalar Universitário de Santo António
- Unidade Local de Saúde Gaia e Espinho
- Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro
- Unidade Local de Saúde da Cova da Beira
- Unidade Local de Saúde de Coimbra
- Hospital Cascais
- Unidade Local de Saúde do Espírito Santo de Évora
- Hospital Dr. Nélio Mendonça
Quais os pontos fortes do serviço?
Os pontos fortes da unidade de cardiologia do Hospital de Cascais são a coesão, resiliência e o nível técnico – cientifico da equipa. A nossa filosofia é o cumprimento de uma actividade contratualizada exigente não descurando as inúmeras solicitações de outros serviços/centros de saúde com quem mantemos uma relação de disponibilidade permanente.
A área de maior destaque do serviço é a clinica de insuficiência cardíaca, em funcionamento há 2 anos e onde actualmente se encontram em seguimento mais de 200 doentes.
Quais os projetos em curso que mais diferenciam o Serviço dos restantes?
O principal elemento diferenciador do serviço é a intensidade do trabalho assistencial dos seus elementos e a extrema rentabilização dos seus meios humanos e técnicos o que se traduz por exemplo na inexistência de lista de espera para primeiras consultas e na possibilidade de responder em tempo útil muito reduzido à larga maioria das observações e exames complementares solicitados pelo SU ou internamento.
O facto de trabalharmos num hospital várias vezes acreditado pela JCI e com regras de compliance bastante exigentes impõe um rigor “processual” não habitual noutras instituições.


Quais as principais dificuldades do dia-a-dia?
As principais dificuldades são a dimensão da equipa, que diariamente obriga os seus elementos a ter que gerir várias actividades em simultâneo e a inexistência de camas próprias na enfermaria.
Acresce a indisponibilidade de alguns meios técnicos na área da imagem que implica atrasos no estudo de muitos casos pela necessidade de recorrer a outras instituições.
O facto do contracto em vigor com a entidade pública não valorizar nenhuma das técnicas diferenciadas que executamos gera um sentimento de frustração e de falta de reconhecimento da importância da Cardiologia na vida do Hospital.
Quais os planos para o futuro?
O que podemos aprender da experiência brasileira?
• Reforço da equipa;
• Início da actividade na área da reabilitação cardíaca, concretização de projecto para monitorização remota de doentes com IcFer;
• Reconhecimento de autonomia parcial para a formação de internos de cardiologia e continuidade de participação em protocolos científicos multicêntricos;
• Disponibilidade de camas monitorizadas na enfermaria;
• Certificação do laboratório de ecocardiografia;
• Reforço de disponibilidade de meios técnicos na área da imagem (Eco 3D, TAC e RMN) e na monitorização ambulatória dos doentes (registadores de eventos implantáveis).