serviços de cardiologia do Hospital Cascais

Hospital Cascais

Quais os pontos fortes do serviço?

Os pontos fortes da unidade de cardiologia do Hospital de Cascais são a coesão, resiliência e o nível técnico – cientifico da equipa. A nossa filosofia é o cumprimento de uma actividade contratualizada exigente não descurando as inúmeras solicitações de outros serviços/centros de saúde com quem mantemos uma relação de disponibilidade permanente.

A área de maior destaque do serviço é a clinica de insuficiência cardíaca, em funcionamento há 2 anos e onde actualmente se encontram em seguimento mais de 200 doentes.

Quais os projetos em curso que mais diferenciam o Serviço dos restantes?

O principal elemento diferenciador do serviço é a intensidade do trabalho assistencial dos seus elementos e a extrema rentabilização dos seus meios humanos e técnicos o que se traduz por exemplo na inexistência de lista de espera para primeiras consultas e na possibilidade de responder em tempo útil muito reduzido à larga maioria das observações e exames complementares solicitados pelo SU ou internamento.

O facto de trabalharmos num hospital várias vezes acreditado pela JCI e com regras de compliance bastante exigentes impõe um rigor “processual” não habitual noutras instituições.

Hospital Cascais
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Quais as principais dificuldades do dia-a-dia?

As principais dificuldades são a dimensão da equipa, que diariamente obriga os seus elementos a ter que gerir várias actividades em simultâneo e a inexistência de camas próprias na enfermaria.

Acresce a indisponibilidade de alguns meios técnicos na área da imagem que implica atrasos no estudo de muitos casos pela necessidade de recorrer a outras instituições.

O facto do contracto em vigor com a entidade pública não valorizar nenhuma das técnicas diferenciadas que executamos gera um sentimento de frustração e de falta de reconhecimento da importância da Cardiologia na vida do Hospital.

Quais os planos para o futuro?
O que podemos aprender da experiência brasileira?

• Reforço da equipa;
• Início da actividade na área da reabilitação cardíaca, concretização de projecto para monitorização remota de doentes com IcFer;
• Reconhecimento de autonomia parcial para a formação de internos de cardiologia e continuidade de participação em protocolos científicos multicêntricos;
• Disponibilidade de camas monitorizadas na enfermaria;
• Certificação do laboratório de ecocardiografia;
• Reforço de disponibilidade de meios técnicos na área da imagem (Eco 3D, TAC e RMN) e na monitorização ambulatória dos doentes (registadores de eventos implantáveis).